Pela primeira vez durante um bom tempo observo o futuro
Sem tantas amarras
Sem tanta bagagem
Sem tanta gente dentro de mim
Me parece ser uma das coisas que o poder do tempo faz:
Te puxa pro futuro
Te devolve a razão
Te obriga a ver as coisas como elas são
Se um dia alguém voltar atrás
Me traga lembranças daquele lugar
E notícias das pessoas
Eu quero saber como tudo está do lado de lá
Mas tenho certeza: jamais irei voltar
Debaixo do sol que caminho
Passos tão tortos
Rumo a um lugar imaginável porém desconhecido
E embora os dias não sejam mais mágicos
Sei que é pra onde devo ir
Cortar sua própria raiz para não morrer num solo ruim
Pode ser a única saída
Pra poder erguer os olhos e ver uma linha
Que ninguém nunca alcança por mais que ande
É a linha do futuro, do horizonte
E o horizonte é infinito
Enquanto eu sentir o sol queimar a pele
Terei caminhos a seguir
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